quinta-feira, 11 de julho de 2013

Feira dos Pucarinhos em Vila Real

Dos púcaros à feira da cueca
 
Púcaros de Bisalhães
As duas capitais distritais transmontanas têm feiras anuais com designações associadas à olaria. Feira das Cantarinhas em Bragança e Feira dos Pucarinhos em Vila Real.  Este ano fui às duas. Comparativamente, a de Bragança não é só mais extensa!



Igreja de São Pedro. O santo padroeiro dá o seu nome à feira dos pucarinhos, oficialmente designada Feira de São Pedro, realizada nos dias 28 e 29 de junho.


 
Dois dos quatro oleiros de Bisalhães expuseram os seus produtos no tradicional espaço junto à igreja de São Pedro.  Os  outros ficaram proibidos de ter as barracas abertas, durante a realização da feira, à entrada de Vila Real.
 
 
 
Casa brasonada que pertenceu aos Távoras, família acusada de conspirar contra a vida do rei Dom José I.
 

 
Dona Ana, tecedeira de Agarêz, aldeia de Vila Real onde ainda existem seis. Apesar dos panos de linho serem caros, para a dona Zulmira, tecedeira de Sirarelhos, a presença na feira valia a pena porque se estava a vender bem. 
 
 
 
Panos de linho, de Agarêz. Roupa interior de algodão e fibras substituiramm o linho como matéria prima dos tecidos. Toalhas de mesa ainda se fazem sem ser para decoração.
 
 
 
Latoaria de Vila Real, arte a que o senhor Júlio, benfiquista, continua a dedicar-se, apesar da concorrência dos plásticos.
 
 

 Objetos decorativos.



Plantas medicinais.
Bebo chá de carqueja, provei caldo de urtigas... E porque não experimentar mezinhas feitas com flor de sabugueiro ou de malva, planta conhecida dos romanos para curar ressacas?
 


Porta de madeira com ornamentos feitos manualmente, em prédio da zona histórica. Uma preciosidade em risco de se perder!
 
 
 
Feira da cueca
 
A tradição de comprar púcaros de barro preto já lá vai. Agora, dizem vendedeiras e compradores, em entrevistas à televisão, a tradição consiste em usar cuecas novas compradas na feira de São Pedro.
 
 
 
A cinco euros,  meia dúzia de cuecas.
Camisas "Lacoste", a 10 euros...


Mudam-se os tempos, mudam-se as tradições. 
 
 

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